Claustrofobia

claustrofobia
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Estar em lugares fechados e cheios não é uma coisa muito agradável para ninguém. No entanto, para algumas pessoas isso pode ser um trauma a ponto de passar mal. Isso é chamado de claustrofobia.

Esse tipo de fobia atinge cerca de 4 a 5% da população mundial, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria da USP.

A claustrofobia é uma fobia situacional e envolve a pessoa em situações específicas de medo quando está em lugares pequenos e apertados.

Para entender mais sobre a claustrofobia, continue lendo o texto. 

O que é claustrofobia?

Uma fobia é caracterizada por ser um grande medo por qualquer coisa ou situação. A claustrofobia, um tipo de fobia, é uma grande angústia que a pessoa sente em lugares fechados, pequenos e até cheios.

Acima de tudo, a claustrofobia não é uma doença e, sim, um sintoma que é, geralmente, do transtorno chamado agorafobia. Uma crise claustrofóbica pode ser o desencadeamento para uma crise de pânico.

O que causa?

A causa da claustrofobia ainda é desconhecida. Algumas situações podem traumatizar e causar comportamentos involuntários. Aliás, as fobias e os medos são causados por experiências traumáticas do passado.

Alguns fatores de risco contribuem para o desenvolvimento de dessa fobia, como:

  • Episódios traumáticos vividos na infância.
  • Medo passado dos pais ou responsáveis para o filho.
  • Excesso de cobrança, desrespeito e negação.
  • Fatores genéticos.

Sintomas da claustrofobia

A claustrofobia é caracterizada pelo medo exagerado, angústia e ansiedade. Esse sintomas aparecem quando a pessoa entra ou até se imagina em lugares fechados e pequenos. Além disso, outros sintomas que uma pessoa pode ter em crises claustrofóbicas são:

  • Sudorese;
  • Taquicardia;
  • Falta de ar;
  • Boca seca;
  • Repulsa ou aversão;
  • Vontade de fugir;
  • Dificuldade de se manter no lugar de estímulo agressor.

Como tratar?

O tratamento da claustrofobia é psiquiatrico e psicologico. O psiquiatra irá avaliar a necessidade do uso de medicamentos, como ansiolíticos e antidepressivos com o intuito de diminuir os sintomas. 

Ademais, a psicoterapia irá ajudar o paciente a entender a fobia, quais os momentos que ela ocorre e como controla os sintomas. O psicólogo irá acolher e tratar o paciente de acordo com o seu quadro.

Por fim, a duração do tratamento varia para cada caso, assim como o tempo de uso de medicação.

Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil

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