Setembro amarelo

setembro amarelo
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O mês de setembro chegou e com ele muitas campanhas médicas chegaram, por exemplo Campanha de Combate a Obesidade Infantil e Combate ao Câncer de Intestino. Em função disso, é preciso dar ênfase a uma campanha específica: o Setembro Amarelo. 

O Setembro Amarelo tem se tornado muito importante porque as pessoas hoje conversam mais sobre suicídio e como evitá-lo.

Mas como surgiu o Setembro Amarelo? Qual a sua importância no atual cenário? Essas perguntas serão respondidas no texto.

O que é o Setembro Amarelo?

Setembro Amarelo é uma campanha feita no Brasil com o objetivo de prevenir o suicídio, iniciada em 2015. Os seus principais apoiadores são o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). 

O mês de setembro foi o escolhido porque, desde 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que o dia 10 de setembro seria o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

A cor amarela vem de uma história que inspirou a criação da campanha, segundo a Associação Catarinense de Psiquiatria. Em 1994, um garoto americano de 17 anos se matou enquanto dirigia seu Mustang 68 amarelo. Seus pais no enterro decidiram distribuir cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem passando pela mesma situação que seu filho tinha passado. O gesto ligado à cor começou a se espalhar pelo mundo inteiro e por isso a campanha do Setembro Amarelo hoje é representada pelo amarelo.

Sua importância e objetivos

A campanha Setembro Amarelo procura criar eventos, palestras e reuniões com o intuito de alertar o maior número de pessoas sobre o suicídio.

A campanha Setembro Amarelo acredita que o diálogo é a chave para que o suicídio não aconteça. Muitas vezes o suicídio ocorre em decorrência de doenças mentais. Aproximadamente 60% das pessoas que cometem suicídio não procuram ajuda. Falar sobre o assunto e incentivar pessoas com pensamentos suicidas a buscar ajuda é um dos objetivos do Setembro Amarelo. Além disso, de acordo com a OMS, 90% dos suicídios poderiam ter sido evitados.

Dessa forma, o Setembro Amarelo não tem como foco somente pessoas com doenças mentais e pensamentos suicidas. Alertar as pessoas em volta, para que elas identifiquem sinais suicidas, é um dos inúmeros objetivos da campanha. 

Cantores, tanto nacionais quanto internacionais, aderem ao Setembro Amarelo, compondo músicas com uma letra que transmita a mensagem de que a pessoa não está sozinha, de que ela pode procurar ajuda. Alguns exemplos são o rapper americano Logic que lançou uma música com outros dois cantores, Alessia Cara e Khalid, e o título dela era o número do telefone do Centro de Prevenção ao suicídio americano.

Ademais, um exemplo nacional foi o do compositor Emicida que, em uma parceria com a cantora Pabllo Vittar e com o cantor Majur, gravou a música AmarElo. A mensagem é a de uma pessoa que superou os pensamentos suicidas e que se vê mais forte para enfrentar a vida. 

Por fim, um outro exemplo é a música “Eu tô bem”, do cantor Luiz Lins. Ele mostra na música tudo que ele passa, os medos, as dores, mas que todos pensam que ele está bem. No vídeo, é possível escutar a mãe do cantor questionando-se se está mesmo tudo bem com o filho.

Procure ajuda

O Centro de Valorização da Vida (CVV) possui chat, linha telefônica (188) e e-mail gratuitos e disponíveis 24 horas, com total sigilo. Além disso, você pode pedir para conversar com um voluntário pessoalmente em horários comerciais através deste link.

Portanto, lembre-se: você não está sozinho. Procure ajuda. Ligue 188.

Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil. 

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