Alzheimer

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O que é?

A doença de Alzheimer é um quadro caracterizado por causar o envelhecimento anormal. Em geral, essa condição afeta a memória, a linguagem, a capacidade de processar informações, o humor e causa confusão e inquietação.

A patologia é mais comum que o quadro de demência. Além disso, a doença afeta, aproximadamente, 10% das pessoas com mais de 65 anos e 40% das pessoas acima de 80 anos.

Vale explicar que, normalmente, o Alzheimer prejudica, de forma severa, a cognição, a personalidade e capacidade de realizar tarefas diárias. 

Ainda, os primeiros sinais da patologia, como o esquecimento e dificuldade de concentração, são, na maioria dos casos, ignorados, porque os familiares do paciente associam esses sintomas com sinais naturais da velhice.

Por conseguinte, o quadro acarreta grande angústia nos pacientes, que vão perdendo a capacidade de lembrar informações simples. 

Todavia, conforme a doença avança a pessoa perde esse sentimento de angústia, mas seus amigos e familiares são, de forma emocional, os que mais sofrem com a doença.

A doença foi descoberta e nomeada pela primeira vez cerca de 100 anos atrás. No entanto, apenas em 1980 que o Alzheimer se tornou realmente conhecido.

Assim sendo, os pesquisadores estão focado na detecção precoce da doença. Dessa forma, o retardo ou a evitação da patologia podem ser feitos de forma mais eficaz.

Sintomas do Alzheimer

De acordo com o DSM-V, a doença de Alzheimer é classificada como um transtorno neurocognitivo maior ou menor. O diagnóstico é feito através do teste genético, no qual é possível observar se há a mutação genética causativa.

Ademais, para poder ser classificado como um transtorno neurocognitivo é preciso haver:

  • A evidência de declínio na memória e no aprendizado, de forma clara.
  • A progressão gradual dos sintomas.
  • O declive na capacidade de cognição.
  • A incapacidade de independência.
  • A ausência de outras patologias neurológicas.

A doença tem diferentes níveis e podem estar associada com outro quadros psicopatológicos, como a depressão, a distimia e a apatia. E, em casos graves, alguns sintomas psicóticos podem ser observados, tais como:

  • alucinações ou delírios;
  • irritabilidade;
  • agitação;
  • comportamentos errantes.

Por fim, a doença de Alzheimer, no tipo grave, pode desencadear, também, incontinência urinária, dificuldade de engolir e súbitas contrações musculares, como câimbras.

Causas 

As causas exatas da doença de Alzheimer não, ainda, conhecidas. No entanto, é possível que não haja apenas uma causa única, mas, sim, diversos fatores que afetam, de forma diferente, cada paciente.

Apesar das causas não serem claras, a idade é o principal fator de risco. De modo que o número de quadros dobra a cada 5 anos após os 65 anos de idade. 

Vale salientar que a doença de Alzheimer não é um quadro natural da velhice, mas, na verdade, uma condição que afeta uma parcela da terceira idade.  

Ainda, o histórico genético é outro fator de risco importante. Por exemplo, se há casos na família de Alzheimer é provável que as chances da pessoa contrair a doença sejam maiores. 

Apesar de haver diferentes tipos de Alzheimer, a forma mais comum é aquela que, no geral, ocorre no mais tardar da vida humana, porém não é um padrão fixo. 

Finalmente, é preciso que seja realizado, ainda, muito estudo sobre o que causa a doença, tais como estudos sobre a genética e a apoE (um tipo de apolipoproteína que pode influenciar na doença). Além desses objetos de estudos, é importante, também, estudar a educação, a dieta, o ambiente e os vírus, para poder entender o papel deles no desenvolvimento do quadro.

Depressão e Alzheimer

A depressão é uma condição comum em pacientes diagnosticados com Alzheimer e pode gerar consequências negativas para o paciente, os familiares e os cuidadores. 

Há diversas pesquisas que mostram que a depressão tendem a ocorrer em 50% dos pacientes com Alzheimer

Os antidepressivos podem ajudar, porém como são pouco os número de pacientes tratados, o efeito não é, ainda, claro. 

É preciso se levar em consideração a depressão e levar o paciente em sessões de terapias. A terapia comportamental funciona pode ajudar no tratamento da depressão em pessoas com o quadro de Alzheimer. 

Tratamento do Alzheimer

Por ser tratar de uma patologia progressiva não há um cura definitiva e poucos tratamentos medicamentos aprovados para a doença.

Dessa maneira, o tratamento foca em exercícios regulares, em dietas saudáveis e exercícios para aumentar a atividade cognitiva. Assim sendo, terapia alternativas, como a arteterapia e a musicoterapia são abordagens que podem ajudar no tratamento.

Contudo, a progressão do quadro não pode ser retardada e as funções prejudicadas não são restaurados, mas o sintomas ´podem ser trabalaho para procriar uma melhora na qualidade de vida.

É preciso que a pessoa com Alzheimer faça acompanhamento psicológico, neurológico e psiquiátrico. 

Os inibidores da colinesterase são um tipo de medicamento utilizado para tratar sintomas correlacionados com a memória, linguagem, pensamento, entre outros.

Por fim, umas das principais formas de tratamento são concentradas nos problemas comportamentais, como a agitação. Logo, algumas medidas são indicadas, como a modificação do ambiente. 

Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil.

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